São com essas palavras que Machen começa outro de seus contos no livro O Mestre do Oculto da Editora Clock Tower - traduzido originalmente como A pirâmide de fogo, tendo seu nome mudado posteriormente.
Publicado em 1985, o contro trás novamente Dyson (que tem a mesma relevância detetivesca na obra de Machen como Sherlock na obra de Conan Doyle, mas voltado para o oculto).
Publicado em 1985, o contro trás novamente Dyson (que tem a mesma relevância detetivesca na obra de Machen como Sherlock na obra de Conan Doyle, mas voltado para o oculto).
Nele temos o terceiro parceiro de Dyson sendo apresentado. No primeiro, A luz interior, temos Charles, no segundo - A mão vermelha - temos Phillips e no terceiro somos apresentados a Vaughan, que solicita a presença do amigo para resolver um enigma que o está atormentando.
O desaparecimento de uma de garota, pedras de silício que formam formas estranhas e desenhos de olhos orientais em um muro trás o povo pequeno à tona - uma raça humanóide aborígene que originalmente habitava as Ilhas Britânicas.
O AUTOR
Arthur Machen nasceu em 1863 e teve uma característica que marcou sua vida e obra: sobrenatural. Seu estilo de narrativa apresenta muitos elementos místicos distribuídos por seus contos e novelas. Fez parte da Ordem Hermética da Aurora Dourada, um seleto grupo de ritual de magia que contou entre os seus membros também William Butler Yeats, Aleister Crowley e Algernon Blackwood. Na década de 1890, a sua escrita adquire uma nova reviravolta: contemporânea torna-se tanto em estilo e tema. Com estabilidade econômica garantida graças a uma herança, cria-se o espaço criativo para sua mais famosa obra: The Great God Pan: narrativa que mistura sexo, paganismo e horror. Outro marco em sua vida é o sucesso de The Archers, que deu origem a lenda dos Anjos de Mons: o primeiro encontro importante entre as marinhas britânica e alemã na 1° Guerra, onde os ingleses foram socorridos por seres celestiais. Morreu em 1947, aos 84 anos.