quinta-feira, 15 de junho de 2017

Circulo das Ideias - Dystopic Universe (Universo Distópico)


Distopia: possui oito letras, três vogais e quatro consoantes; segundo o dicionário é quaisquer demonstrações ou definições de uma associação social futura, definida por circunstâncias de vida intoleráveis, cujo propósito seria analisar de maneira crítica as características da sociedade atual; além de ridicularizar utopias, chamando atenção para seus males; antiutopia.

O termo é a antítese utopia - palavra criada por Thomas More e que serviu de titulo para sua magnum opus publicada em 1516. De origem grega, o prefixo u é empregado com significado negativo e tópos se refere a lugar, enquanto. Assim, (utopia) quer dizer não lugar ou lugar nenhum. Em seu livro, More designou uma ilha perfeita, partindo de um idealismo humano onde tudo é perfeito, harmônico e feliz - um tipo de sociedade com uma situação econômica e social ideal.

E é aqui que chegamos na distopia, onde dys significa afastamento, privação, contrário. Um mundo perfeito na aparência e defeituoso em sua essência: a representação de uma organização social em um futuro caracterizado por condições de vida insuportáveis. Narrativas que valem como advertências ou ironias, explicitando os modernos pactos sociais e as limitações geralmente transpostas no mais alto grau. Ao contrário das utopias, concretizadas em eras totalmente distintas do mundo atual, as distopias estão profundamente enraizadas a nossa forma de viver.

Este é o mundo que vemos nos livros abaixo, que estão organizados pela data de publicação. Cada mês será resenhado um deles.

Nós – Evgueny Zamiatin (1924)


Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley (1932)


1984 – George Orwell (1948)


Fahrenheit 451 – Ray Bradbury (1953)


A Revolta de Atlas – Ayn Rand (1957)


Laranja Mecânica – Anthony Burgess (1962)


Os Despossuídos – Ursula K. Le Guin (1974)


O Concorrente – Stephen King (1982)


O Conto da Aia Romance – Margaret Atwood (1985)


Submissão – Michel Houellebecq (2015)