DEIXE-ME COMEÇAR dizendo que fui surpreendido quando Tussmann me ligou. Nós nunca tínhamos sido bons amigos; os instintos mercenários do homem me repeliam; e desde nossa amarga controvérsia três anos antes, quando ele tentou desacreditar meu "Evidências da Cultura Nahua em Yucatan", que foi resultado de anos de cuidadosa pesquisa, nossa relação era qualquer coisa, menos cordial. Entretanto eu o recebi e achei suas maneiras apressadas e abruptas, mas bastante abstraídas, como se seu desgosto por mim tivesse sido colocado de lado por alguma paixão compulsiva que o dominava. - Robert E. Howard
Traduzido por Pedro Henrique Toledo, o conto é uma volta ao primeiro do livro (A Pedra Negra que já resenhei). Mergulhado novamente nos livros de mal inominável de Von Junzt e do poeta Justin Geoffrey, ganhamos mais personagens envolvendo os dois como segunda camada do texto. Um editor londrino Bridewall que pirateou o trabalho de Von Junzt e a editora Golden Goblin Press de Nova York.
O grosso da narrativa se passa entre dois pesquisadores de folclore que lendo os livros desgraçados pensam em terem descoberto um tesouro antigo ignorado pelos espanhóis quando colonizaram a América Central.
Com múmias, pedras com escritas de mesmo monólito da Hungria do conto A Pedra Negra, eles se deparam com um monstro que veio buscar o que foi roubado: a chave que abria a câmara do tesouro.
Ilustrado por Leandro Moura, o conto também foi adaptado na década de 70 pela Marvel em quadrinhos por Roy Thomas e Frank Brunner na edição do mês de março de Chamber of Chills #3.
Para assistir aos episódios anteriores é só clicar aqui.
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