BATAM OS PREGOS, soldados, e deixem o nosso conhecer a realidade de nossa boa justiça romana! O orador enrolou seu manto púrpuro mais próximo de seu corpo potente e sentou-se em seu assento oficial, quase como teria sentado em seu assento no Circus Maximus para apreciar o confronto de espadas dos gladiadores. A compreensão do poder paliava cada um de seus movimentos. Cultivar o orgulho era necessário à satisfação romana, e Titus Sulla era devidamente orgulhoso, pois era o governador militar de Eboracum e respondia somente ao imperador de Roma. Era um homem de constituição forte e estatura média, tinha as feições falconídeas do puro sangue romano. Nessas circunstâncias um sorriso debochado arqueava seus lábios cheios, aumentando a arrogância de seu aspecto condescendente. Distintamente militar na aparência, usava uma couraça de finas camadas douradas e uma placa peitoral com sua patente entalhada, o gládio em sua cintura, e segurava em seu joelho o elmo prateado emplumado. Atrás dele estava um grupo de soldados impassíveis com escudos e lança. Loiros titãs da Renância. - Robert E. Howard
Imagem de Gary Gianni |
Disfarçado de embaixador, o rei assiste um dos seus membros da comitiva ser crucificado e sofrer deboches dos romanos. Ao que indica, o julgamento foi injusto porque o crucificado tinha sido lesado primeiro, mas foi julgado injustamente por não ser um cidadão romano.
Basta lembrar que a cruz era a pior morte existente do Império, comparável a cadeira elétrica nos dias atuais.
Ilustração de Leandro Moura |
É gozado pensar na corrupção humana na figura dos soldados romanos e a inteligência do rei dos pictos que explora muito bem essa fraqueza. Para ele o ouro não é nada, é uma coisa vã, mas para os romanos é o motivo de fazer loucuras, uma delas, deixar um provável inimigo fugir da cidade.
O conto é dividido em seis capítulos tem muitos elementos encontrados nos jogos clássicos de RPG e tabuleiro. Típica narrativa de vendetta howardiana, a estratégia, a inteligência e o desejo de vingança sob o olhar do rei picto nos mostra a degradação humana e que nem sempre a vingança é o melhor caminho, principalmente com armas tão hediondas.
Robert E. Howard nasceu em 1906, em Cross Plains, Texas, Estados Unidos. Criador de personagens variados como Conan, o bárbaro, Bran Mak Morn e Solomon Kane, fundou o que hoje é chamado de gênero literário ''Espada e Magia''. Influenciado pelo conceito de G.K Chesterton de ''história condensada'' que ''o valor principal da legenda para misturar os séculos, preservando o sentimento" ele cria a Era Hiboriana que une as eras históricas e culturais de maneira ampla: Europa medieval (Aquilônae Poitain), à fronteira americana (a imensidão picta e suas fronteiras), e dos cossacos (Kozaki) aos piratas elisabetanos (Free Broterhood). Autor de narrativas cheias de ação, magia e selvageria, se notabilizou no início do século XX como um dos expoentes da literatura nas Revistas Pulp. Se suicidou em 1936 após saber que sua mãe caiu em um coma terminal, deixando um grande legado literário.
*FALHA MINHA: Cada conto do livro teve um tradutor diferente. No último post do conto A Pedra Negra, eu não mencionei o nome da tradutora Claudia Doppler, peço a ela desculpas humildemente.
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O conto é dividido em seis capítulos tem muitos elementos encontrados nos jogos clássicos de RPG e tabuleiro. Típica narrativa de vendetta howardiana, a estratégia, a inteligência e o desejo de vingança sob o olhar do rei picto nos mostra a degradação humana e que nem sempre a vingança é o melhor caminho, principalmente com armas tão hediondas.
Ilustração de Leandro Moura |
O AUTOR
Robert E. Howard nasceu em 1906, em Cross Plains, Texas, Estados Unidos. Criador de personagens variados como Conan, o bárbaro, Bran Mak Morn e Solomon Kane, fundou o que hoje é chamado de gênero literário ''Espada e Magia''. Influenciado pelo conceito de G.K Chesterton de ''história condensada'' que ''o valor principal da legenda para misturar os séculos, preservando o sentimento" ele cria a Era Hiboriana que une as eras históricas e culturais de maneira ampla: Europa medieval (Aquilônae Poitain), à fronteira americana (a imensidão picta e suas fronteiras), e dos cossacos (Kozaki) aos piratas elisabetanos (Free Broterhood). Autor de narrativas cheias de ação, magia e selvageria, se notabilizou no início do século XX como um dos expoentes da literatura nas Revistas Pulp. Se suicidou em 1936 após saber que sua mãe caiu em um coma terminal, deixando um grande legado literário.
*FALHA MINHA: Cada conto do livro teve um tradutor diferente. No último post do conto A Pedra Negra, eu não mencionei o nome da tradutora Claudia Doppler, peço a ela desculpas humildemente.
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