YAR ALI MIROU atentamente o cano azul de sua Lee-Enfield, clamando com devoção a Allah, e disparou uma bala no cérebro de um cavaleiro veloz. - Robert E. Howard
A capa de "A Chama de Assurbanipal" da Weird Tales (revista que Howard e Lovecraft escreviam) |
O conto narra as aventuras do afegão Yar Ali e do norte americano Steve Clarney em Kara-Shehr, Beled-el-Djinn, A cidade dos Mortos em busca da Chama de Assurbanipal, uma joia mitológica.
Narrado em terceira pessoa do ponto de vista de Steve Clarney, ele reflete se deveria ou não ter entrado naquele território maldito - o templo de Baal.
O medo do desconhecido passa pelas suas mentes, até encontrar um velho conhecido: Nureddin El Mekru, um ex-traficante de escravos e que agora líder de ladrões e bárbaros islâmicos.
O medo do desconhecido passa pelas suas mentes, até encontrar um velho conhecido: Nureddin El Mekru, um ex-traficante de escravos e que agora líder de ladrões e bárbaros islâmicos.
Créditos na imagem |
Banido junto com a pedra por ser acusado de ter trago maldições ao reino com ela, ele vai para Kara-Shehr a cobiça pela pedra causou uma guerra civil. E o rei da cidade a cobiçando, mandou matar o mago que amaldiçoou a pedra, transformando o rei em uma caveira que segura a pedra eternamente em seu trono.
Com um final surpreendente, o conto nos apresenta o que os Antigos podem fazer quando provocados, seja eles Koth, Yog-Sothoth ou Cthulhu.
Ilustração de Leandro Moura |
O AUTOR
Robert E. Howard nasceu em 1906, em Cross Plains, Texas, Estados Unidos. Criador de personagens variados como Conan, o bárbaro, Bran Mak Morn e Solomon Kane, fundou o que hoje é chamado de gênero literário ''Espada e Magia''. Influenciado pelo conceito de G.K Chesterton de ''história condensada'' que ''o valor principal da legenda para misturar os séculos, preservando o sentimento" ele cria a Era Hiboriana que une as eras históricas e culturais de maneira ampla: Europa medieval (Aquilônae Poitain), à fronteira americana (a imensidão picta e suas fronteiras), e dos cossacos (Kozaki) aos piratas elisabetanos (Free Broterhood). Autor de narrativas cheias de ação, magia e selvageria, se notabilizou no início do século XX como um dos expoentes da literatura nas Revistas Pulp. Se suicidou em 1936 após saber que sua mãe caiu em um coma terminal, deixando um grande legado literário.