Do pulp viemos e ao pulp voltaremos...
Essas belezinhas que estão fazendo uma diferença... |
Vários autores de renome passaram por essas publicações - sendo os mais famosos e influentes os que formaram o tripé da Weird Tales: H.P. Lovecraft, Clark Ashton Smith e Robert E. Howard. No Brasil, dois nomes se destacam dentro e fora do país por esse tipo de publicação. São eles, Rubens Francisco Lucchetti (definido pelo New York Times como "fábrica humana de ficção pulp" e "herói cult") e Ryoki Inoue (conhecido no mundo inteiro por entrar no Guinness Book como o autor mais prolífico do mundo, sendo o homem que mais publicou livros em todo o planeta).
Exemplares de revistas pulp nacionais |
Onde tudo começou... |
A primeira é a Revista Mafagafo. É uma revista seriada, em que os contos são publicados em várias partes, divididos como um arco de história em quadrinhos ou uma série de TV. De todos, eles são os que mais seguem a risca esse conceito de pulp (no sentido de série e continuidade), aplicando esse modelo à publicação de contos brasileiros de fantasia e ficção científica. O formato não é novo, mas há muito que ele não vem sendo usado. A ideia da Mafagafo é retomar o hábito dos folhetins, tão comuns até o século XIX e início do XX. A Mafagafo atualmente é uma revista digital que será disponibilizada gratuitamente em PDF, ePUB e MOBI.
A segunda indicação que tenho aqui é a Revista Trasgo. Uma revista independente de contos de ficção científica e fantasia, que em seus quatro anos no ar já publicou estreantes e autores consagrados da ficção nacional. Distribuída gratuitamente também em PDF, ePUB e MOBI, buscou no seu terceiro ano no ar sua primeira grande empreitada no mundo do papel: a Trasgo - Ano 1. Ela trabalha com um modelo de renda compartilhada, sendo que, os autores e ilustradores não recebem um valor fixo pelo seu trabalho, mas parte do lucro com a publicidade e Padrim da revista. Se o seu material for aprovado, você receberá um contrato explicando exatamente como funciona, e poderá aceitar ou não.