domingo, 15 de julho de 2018

Star Wars (Parte 3) “A esperança renasceu hoje, A guerra só começou, e o último Jedi não serei Eu!"






Teorias iniciais
Certo, teríamos novos filmes, mas qual seria a história? Logo após o episódio IV, o universo foi expandido ao máximo, histórias de um aprendiz de Darth Vader, um ressurgimento da ordem Jedi, o império nas mãos de um novo líder, os filhos de Han e Leia tendo um foco enorme, todas essas pequenas ideias jogadas em Jogos de videogame, HQs e livros, a maior parte recebendo o selo Legends, ou seja, pode ou não ter acontecido, mas logo depois que a Disney pegou os direitos e fez os novos filmes, ela estabeleceu que os livros e HQs que tem esse selo Legends não é canônico, então não é relevante para a saga de filme., porem dizem as lendas de que Lucas ofereceu ideias e roteiros antigos de prováveis historias, e a Disney tomou pra si e rasgou todas essas ideias querendo tomar um novo caminho, logo foi confirmado que seria de fato uma continuação de o Retorno de Jedi, e uma nova trilogia, tempos antes, um certo diretor havia sido contratado para dirigir um novo filme de Star trek em 2009 e trazer de volta a franquia que havia desaparecido, uma nova visão da obra, com os personagens antigos, tornar aquela antiga franquia da televisão, em um filme popular, os fãs da série ficaram divididos mas muitos gostaram do que foi feito, então a Disney já tinha seu diretor e roteirista, JJ Abrams, o criador de series como Lost, Fringe e da franquia Cloverfield, e que há muito tempo atrás era estagiário nos estúdios de Steven Spielberg então ele já tinha um conhecimento bom por ter aprendido com um dos melhores.
Temos nosso diretor, vamos direto para o que interessa. Não demorou muito tempo para que o amor dos fãs fosse reconquistado quando Abrams disse que a franquia voltaria com os heróis originais, ou seja, Luke, Han e Leia voltariam, causou discórdia entre muitos, porem aceitaram já que a trilogia nova não tinha agradado por trazer uma visão “distorcida”(mesmo com o mesmo diretor dos originais) da saga, então voltaremos ao clássico, a visão suja, a imagem velha das naves e equipamentos nem um pouco geometricamente certos, e um detalhe importante que o diretor abraçou e concordou que tinha sido isso que danificou um pouco os novos filmes, Vamos esquecer um pouco o CGI e focar nos efeitos práticos em cenários verdadeiros e abertos, voltar a tornar Star wars uma coisa real, e disse isso mostrando a primeira coisa que construíram por completo para as gravações, a Millenium falcon



Episódio VII: O despertar da Força
“Chewie, estamos em casa”
- Han solo

Poderíamos abrir um longo debata só sobre as expectativas antes e durante os trailers lançados sobre o filme, entre as dúvidas principais, estavam; em quem a força despertou, na garota do deserto ou no Stormtrooper traidor? Onde está o Luke? O que diabos aconteceu para essa guerra sem final entre os Rebeldes e o império continuar? Vamos ao que interessa
*Só lembrando que agora a Aliança rebelde virou a Resistencia, e o Império se tornou a Primeira Ordem
Assim como todos os filmes, uma marca registrada (Menos o rogue one e Han solo) a nova aventura começa com aquele lindo letreiro amarelo acompanhado da trilha sonora marcante da saga, então vamos para um novo planeta deserto, Jakku (planeta do Voodu), onde Poe Dameron o melhor piloto da Resistencia, está com seu droides BB8 resgatando planos sobre uma arma chamada StarKiller, uma “nova” arma da Primeira ordem, com a missão de levar para a Resistencia e dar chance para que os mocinhos vençam essa guerra. Em meio a isso, confusões acontecem, trazendo uma nova leva de personagens, além de Poe (que receberia destaque no filme seguinte) temos o seu novo aliado, o Stormtrooper FN-2187, que logo depois foi chamado de Finn pelo próprio Poe, o nome agradou e foi usado pelo traidor da primeira ordem, e como todo filme tem que ter a força e alguém que a use, é mostrado a nós, uma escrava de Jakku, Rey, uma jovem sucateira que vive nesse planeta porem ela tem o sonho de algo mais, assim como Anakin e Luke, ela via as naves voando para fora do planeta e se imaginava saindo desse planeta, mas ela se recusava a isso por que estava esperando a sua família voltar, até esse momento, não sabemos em quem está a força, ou mesmo se a força está nos dois protagonistas foco, confusões para frente, cabe a Rey, Finn e BB8 levarem os planos da primeira ordem para a Resistencia
Mesmo que o filme seja quase uma cópia do episódio IV, existem muitas coisas autênticas nesse meio, a começar por três vilões, General Hux, que comanda a primeira ordem (similar ao Tarkin) porem, todo o poderio militar dos vilões é representada de forma muito parecida a um regime nazista, uma das cenas mostra o General Hux discursando a frente de todo seu exército, mostrando o poder de sua nova arma, uma nova estrela da morte (que já diria o Han, é só uma Estrela da morte maior) e o peso do discurso de ódio do Hux é muito similar a um discurso de Adolf Hitler. Ao seu lado para a liderança do exército, temos Kylo ren, o novo “Lorde Sith” ou apenas o novo condutor da força, Aliás, vale a pena ressaltar que os Sith e os Jedi não se reergueram, as histórias do qual Han já não acreditava no episódio IV continuam sendo histórias, invés de Kylo ser um novo lorde, ele é um cavaleiro de Ren, do qual sabemos pouco sobre, mas se dá a entender que ele é o último, ou pelo menos o único que usa um sabre, um novo tipo de sabre, que tem uma guarda de mão, isso não foi explicado, mas existem relatos entre os livros e conversas com os responsáveis pelo filme, que o cristal do sabre de Kylo ( todos os sabres tem um cristal, e ele determina a cor da luz que o sabre emite) está rachado então a energia que ele emite é falha, forçando o seu dono a adaptar sua arma para que a luz vaze para os lados, enfim, nos trailers víamos que Kylo ren usava uma máscara, então ninguém sabia quem ele era, sabíamos o ator que iria interpreta-lo mas poderíamos estar em frente a dois personagens, um com e o outro sem máscara, o que levava os fãs a pensarem que Luke Skywalker poderia ter se rendido ao lado negro e passou a usar uma máscara para imitar o pai, teoria que se provou falha (Graças) e por último, Líder supremo Snoke, personagem do qual entramos no filme não sabendo nada, e terminamos sabendo menos ainda, temos ciência de que ele apenas controla a força e foi responsável por parte do treinamento de Kylo Ren. Princesa Leia agora virou General da resistência, e para puxar um peso emocional a mais, o filme se apoiava em Han e Chewie, trazendo de volta a banheira mais veloz da galáxia, sendo praticamente um foco do filme por alguns motivos que levaram os fãs a chorarem no cinema






Episodio VIII:  Os últimos Jedi
“Somos a faísca, que acenderá a chama, que destruirá a primeira ordem”
- Poe Dameron

Então finalizamos os filmes (até então) Logo após a vitória da Resistência, Rey vai com Chewie e R2-D2 para achar a lenda Luke Skywalker, que após a queda haviam desaparecido após o novo Templo Jedi ter sido destruído pelas mãos de Kylo Ren, a jovem tendo a esperança de que com a ajuda do velho Jedi, poderiam vencer a primeira ordem e Snoke, mas o que antes era um cavaleiro cheio de esperança, se tornou um velho amargurado pelo seu fracasso, e prefere até se esconder da força de proposito, mas Rey está decidida a pedir a ajuda de Luke para dar fim à guerra, e ensina-la a controlar a força que havia despertado nela a deixando com medo de si própria, ela precisava de alguém que mostrasse o papel dela no meio de tudo isso, e caberia a Luke Skywalker mostrar que a força não era o que todos diziam
O filme fez um rebuliço interminável, “Luke Covarde” “Rose é um personagem lixo” “Reylo tem que acontecer” “Reylo não pode acontecer” e assim vai, e acabam se esquecendo de debater sobre os assunto mais interessantes como o papel da força em tudo isso, Han solo já desacreditava na força no episódio IV e muitos anos mais tarde, nos é apresentado uma geração que ainda não acredita e tem essas histórias de Jedi, Sith, a força como uma lenda, entre idas e vindas de comentários positivos e negativos (opiniões muito divididas) o filme se apoia totalmente no nostálgico assim como o anterior que tinha Han como foco, neste, Luke era o foco, e com ele talvez a melhor parte do espirito de star wars veio com ele, o conceito da força, o peso de Vader, da família Skywalker e do fracasso de Luke no treinamento da nova ordem e de Ben solo rodeavam o filme, e posso garantir, que não existem fãs que não tenham se desmanchado em lagrimas ou sorrisos de alegria quando mestre Yoda aparece para dar um último puxão de orelha no Luke, falando:
“Transmita o que aprendeu, força, maestria, mas fraqueza, insensatez, fracasso também. Sim, fracasso acima de tudo. O maior professor, o fracasso é, Luke, nós somos o que eles (aprendizes) superam, esse é o verdadeiro fardo de todos os mestres”
E as lagrimas viriam com a frase final
“Oh, Jovem Skywalker, você continua sendo o mesmo, sempre olhando para o horizonte”
Lagrimas estavam no pescoço quando chegamos a fase final do filme, e percebemos que a jornada do herói de Luke skywalker, aquele jovem fazendeiro que se tornou uma lenda, acaba aqui,
 a resistência está despedaçada, capaz de caber inteira na Falcon, e é claro que o filme apela para o Luke duelando contra Kylo
“A esperança renasceu hoje, A guerra só começou, e o último Jedi não serei Eu”
Star wars se apoia no visual, e quando vemos pela última vez Luke Skywalker na frente de Dois sois finalizando sua jornada da mesma maneira que ele começou, olhando para o horizonte, lagrimas criam vida. A resistência está por um fio a bordo da Millennium Falcon, a primeira ordem está sobre a liderança de Kylo Ren que está destinado a exterminar a todos, Rey tem a missão de aprender e se tornar o mais próximo de uma Jedi para controlar a força e ninguém sabe como essa história pode continuar, mas como mestre Yoda fala, não existe nada nos escritos Jedi que Rey já não possua, mas agora sem mestre, e apenas com os antigos livros da Ordem Jedi, acreditamos que Rey tomará seu estilo próprio, alguns fãs chama ela de Mary sue, que significa que ela é só uma protagonista feminina que tem poderes extraordinários sem motivo, e é praticamente a unica solução para tudo, não bastasse o romance que insistem que ele terá com Kylo. Mas Rey é uma garota que não sabe como deve continuar, e não sabia nem como começar sua jornada, foi forçada a isso, e falarem que Rey tem poderes únicos sem motivo, nunca entendeu o sentido da força, parece que nunca assistiu um único filme da saga para saber que a força nos envolve e nos penetra, não temos escolha e ela também não teve, ela foi forçada a sair de seu planeta, foi escrava, sofreu em uma jornada da qual ela não queria participar, pra chamarem ela de Mary sue, "apenas uma garota forte". infelizmente o fã clube de Star Wars como o de qualquer outra saga é toxico,mas isso é assunto pra depois 
Certo, então o filme acaba  da mesma forma que acaba o episódio V, os créditos sobem e você olha atônito para a tela com uma cara de bobo (chorando dependendo do quão sensível você é) e se pergunta “E agora?”
E tudo isso só começou por que Qui-Gon Din decidiu ir contra o conselho Jedi, e fazer com que Obi-Wan treine o escolhido de Tatooine com todo mundo falando que se isso acontecer, vai dar ruim, ou seja, tudo isso por que não ouviram Mestre Yoda e Mace Windu, mas o jovem Kenobi só estava querendo realizar o último pedido de seu mestre 
Mas, finalizo com uma mensagem da General leia que é
“A esperança é como o sol, se você só acredita quando vê, nunca vai sobreviver a noite”

E se depois de tudo isso, você considerar essa saga como superficial, ou mesmo só uma saga de filmes chata e sem sentido 
“Cada palavra que você acaba de dizer está errada”

Que a força esteja sempre com você