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domingo, 21 de maio de 2017

O que Jesus pensava? - Leandro Karnal

Ce que voyait Notre-Seigneur sur la Croix c. 1890

O que se passava na cabeça de Jesus na quarta-feira da semana santa? Havia experimentado a maior glória da sua vida no domingo anterior. Ele fora saudado com hosanas ao filho de Davi! A cidade o recebera como a um herói. A sagrada e tumultuada Jerusalém abrira suas portas de par em par. Mantos foram estendidos ao chão, ramos de oliveira agitados em frenesi. Foi o apogeu de uma carreira de três anos. Ele conhecia a cidade há muito tempo. Perdeu-se nela aos doze anos. Jerusalém, a dourada, com o templo refeito por Herodes, o Grande, deveria impressionar um homem nascido em Belém e criado na pacata Nazaré. 

Jesus amava a cidade santa. Em Lucas 19,41, lemos que ele chorou ao ver a cidade e antecipar sua destruição. Era uma paixão de verdade: sua maior crise de fúria tinha sido expulsar vendilhões do espaço sagrado. O gesto indicava seu zelo afetivo pelo lugar. Ninguém reconheceria o dócil pregador do Sermão da Montanha virando mesas e gritando. Talvez os íntimos conseguissem vislumbrar além: a cena impactante nascia do amor do Filho pela casa do Pai. 

Quarta-feira, mês de Nisã no calendário judaico, primavera na cidade santa. Dias mais frescos, céu azul, a temperatura mais amena de uma cidade alta. Como supomos que ele tinha capacidade de saber o que estava à frente, deveria existir um pouco de melancolia em relembrar que alguns dos que o saudaram do Domingo de Ramos estariam entre os que gritariam Barrabás na mesma semana. As mesmas bocas do “hosana” berrariam “crucifica-o”. 

Era a semana de Pessach, da celebração judaica que lembrava a libertação da escravidão do Egito. Haveria uma ceia com os amigos. Isso ocorreria amanhã, quinta-feira santa no calendário católico, quinta de endoenças na tradição portuguesa. 

No fim do século XV, Leonardo da Vinci canonizou a santa ceia como um ambiente centralizado, com 13 homens, sem empregados ou mulheres (Convento de S. Maria delle Grazie, Milão) . Jesus anuncia que alguém vai trai-lo. O afresco mostra o espanto geral. Judas segura um saco de moedas e derruba sal, sinal de azar. Cem anos mais tarde, Tintoretto ampliou a cena no quadro A última Ceia (Basílica de San Giorgio Maggiore, Veneza). Há funcionários, cachorros, anjos, louça sendo lavada. Passamos do mundo ordenado de Leonardo para uma rave. 

Na última ceia, Jesus diz algo comovente: eu desejei ardentemente comer esta ceia pascal antes de padecer (Lc, 22-15). É uma frase muito humana de compartilhar mesa e afeto com quem se ama antes do fim. Aqueles eram os doze homens que o acompanhavam havia anos. Alguns tinham gênio complexo. Tiago e João eram chamados de “filhos do trovão” pelo temperamento. Pedro era decidido e líder, mas negaria três vezes ao mestre na madrugada seguinte. Mesmo Judas estava ali. Talvez o Mestre tivesse uma dor dupla com seu tesoureiro: sabia que ele iria traí-lo, mas sabia que ele cometeria suicídio, o grande tabu judaico. Qual das dores mais incomodava ao Nazareno? Ser traído pelo discípulo-amigo ou perceber que Judas se condenava à danação? Era uma noite de emoções intensas. Os Evangelhos nunca narram Jesus sorrindo, mas descrevem inúmeros momentos do Messias chorando. 

Uma das virtudes de Jesus era a capacidade de surpreender. De repente, para espanto geral, Ele se levanta e começa a lavar os pés dos discípulos. Quer mostrar o grau de amor heróico que reverte hierarquias. Quem comanda é o primeiro servidor dos comandados. A lição é permanente e ainda não aprendida. Pedro, sempre cheio de arroubos teatrais, pede para ser lavado por completo. Jesus deve ser paciente. O pescador de homens está em formação. Pedro é um herói ainda imperfeito, que afunda na água quando tem medo, que nega o mestre, que cochila enquanto Jesus agoniza e que, ao final, vira a pedra sobre a qual toda a obra seria edificada. Pedro, a “pedra”, é humano. Jesus não escolheu anjos, mas seres humanos. Conhece a seus discípulos, e, curiosamente, ama-os do mesmo jeito. Amar conhecendo é um dom único e uma generosidade épica. 

A cena mais tocante da última Páscoa de Jesus é dada pelo afeto de João, o mais novo. Ele pousa a cabeça no peito do Mestre. É o benjamin do grupo e será o último a morrer. Ao redor daquela mesa estavam sentados o tema principal e cinco autores do Novo Testamento: Mateus, João, Pedro, Tiago e Judas Tadeu. Foi um encontro notável. Gosto de imaginar que, ali perto, numa cerimônia mais ortodoxa, estava o maior autor individual do Novo Testamento: Saulo de Tarso, sem saber que sua vida seria mudada pelos acontecimentos que transcorriam no Cenáculo. A ceia foi a última alegria de Jesus nas terríveis horas seguintes. 

Como funciona a cabeça de alguém que sabe o futuro? Eu me casaria tendo presente todos os desentendimentos futuros? Conversaria com alguém que me causaria decepção anos mais tarde? Talvez por isso seja vedado aos homens o conhecimento do futuro. Não aguentaríamos a dor da verdade pela frente. 

James Jacques Tissot (1836-1902) retratou o Calvário sob ângulo novo: a cena vista apelos olhos de Jesus (Ce que voyait Notre-Seigneur sur la Croix c. 1890. Brooklyn Museum, Nova York) . Procure essa imagem e você será apresentado a uma interpretação pouco comum. Ao invés de um Jesus centralizado, um que não está na cena ( a não ser por um detalhe dos pés), entretanto determina o horizonte de visão. Assumimos a posição dEle. A morte na cruz era excruciante pela dor; terrível pela humilhação de tormento típico de escravo e, para piorar, era a chance para o Messias avaliar a natureza humana que não cessa de surpreender pela pusilanimidade. Somos todos canalhas e, invariavelmente, covardes. E Ele amou aos homens apesar do que via. Boa semana santa.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Chesterton: príncipe do paradoxo, pai do fantástico

O primeiro Especial de Natal feito pelo blog faz uma homenagem ao mundo ficcional em si. O homem que influenciou Tolkien, Howard e Lewis e a criação de Hiboria, Terra Média e Nárnia merecia uma breve e singela homenagem.

Nascido em Londres no ano de 1874, G.K. Chesterton foi um dos intelectuais mais influentes do último século. Anglicano, se converteu ao catolicismo como John Henry Newman e Henry Edward Manning: através do movimento anglo-católico.

Autodidata, foi criador de tipos variados. Poeta, ensaísta, narrador, jornalista, crítico literário, filósofo, teólogo, biógrafo, desenhista, ativista político, apologista... (ufa!) travou debates acalorados com os ateus mais notáveis do século (Bernard Shaw, Robert Blatchford, Bertrand Russell e Clarence Darrow). Irônico porém educado, respeitava seus adversários com "o lado secreto da nobreza".

Herdeiro da Era Vitoriana e uma sociedade pós-cristã, profetizou os grandes conflitos que levariam à segunda Guerra Mundial. Contemporâneo de escritores como Oscar Wilde, H.G. Wells, Conan Doyle, Agatha Christie, James Joyce, Thomas Hardy, W.B. Yeats, Virgínia Woolf e Rudyard Kipling se distinguiu de todos os que o cercavam pelo seu jeito despojado, seu estilo incisivo e a facilidade de rir de si mesmo. Se tornou o "príncipe dos paradoxos", fraseando coisas que soam óbvias, mas de formas improváveis.

Com a fama literária, veio o convite para palestras e conferências - dentro e fora da Inglaterra e a aquisição de novos e importantes amigos: Joseph Conrad, Henry James, Winston Churchill e Thomas Hardy (para citar apenas alguns).

Em 1910 seu livro O que há de errado com o mundo é mal recebido pela crítica mais por culpa dos editores que trocaram o título original O que há de errado? expandindo para O que há de errado com o mundo e omitiram seu ponto de interrogação. Quando Chesterton escreveu o livro, ele ainda não tinha certeza sobre o que havia de errado com o mundo, mas ele estava bastante seguro em relação ao que havia de certo com ele. Nele apresenta seus pensamentos e teorias sobre propriedade privada, educação, família, apontando criticas ao sistema capitalista e o comunista e propondo o distributivismo mas foi somente em 1927 que Chesterton elaborou os detalhes de sua filosofia social no livro intitulado Um esboço de sanidade. Já convertido ao catolicismo, descobriu que seus princípios sociológicos já haviam sido endossados muitos anos antes na encíclica Rerum Novarum do papa Leão XIII, escrita em 1897. Defendida pelos pensadores católicos, o distributivismo é uma teoria que segundo a qual a propriedade privada é um bem a que deve ter acesso senão a totalidade ao menos a maioria dos agentes sociais. O que há de errado no mundo defende que, mesmo sendo fácil achar consenso na identificação e crítica dos erros que encontramos na sociedade, a essência está em concordar que solução adequada propor. Mesmo sendo uma obra de não-ficção, Chesterton nos apresenta dois personagens: Hudge e Gudge. Bom na verdade três: ele também apresenta Jones. Hudge e Gudge são os inimigos de Jones. Resumindo, Hudge é o Grande Governo e Gudge o Grande Negócio. E Jones? Jones é o homem comum.

Esse homem, Jones, sempre desejou coisas ordinárias; ele se casou por amor, escolheu ou construiu uma pequena casa que lhe serviu como um casaco; ele está pronto para ser um grande avô e herói local

Mas algo saiu errado. Hudge e Gudge têm conspirado contra Jones para tomar dele sua propriedade, sua independência... e dignidade.

Também ficou famoso por suas biografias. O querubim gigantesco (apelido dado a ele por Shaw) escreve a biografia do poeta Robert Browning (1903) que lhe rende o convite para assumir a cátedra de literatura da então recém-criada Universidade de Birmingham, Leo Tolstoy(1903) com Edward Garnett e George Herbert Perris, e Charles Dickens (1906) arrancando elogios da filha do biografado, de André Maurois e T. S. Eliot que dizem ser um dos melhores estudos sobre o romancista inglês, São Francisco de Assis (1923), Robert Louis Stevenson (1927) e Chaucer (1932) mas foi com São Tomás de Aquino (1933), cujo valor foi atestado por Étienne Gilson, famoso filósofo tomista, que a considerou o melhor livro jamais escrito sobre São Tomás:

Considero, sem comparação alguma, que é o melhor livro jamais escrito sobre Santo Tomás. Só um gênio podia fazer algo assim. Todo o mundo admitirá, sem nenhuma dúvida, que se trata de um livro inteligente; mas os poucos leitores que tiverem passado vinte ou trinta anos estudando Santo Tomás de Aquino e publicado dois ou três volumes sobre o tema terão de reconhecer que a chispa de gênio de Chesterton lhes deixou ao rés do chão a erudição. Tudo o que eles tentavam expressar desajeitadamente em fórmulas acadêmicas foi expressado por Chesterton.

Para entender essa declaração, Gilson tinha escrito mais de três livros sobre o tema, sendo na época o maior e mais reconhecido especialista em São Tomás e Idade Média do Mundo. A obra ainda foi tomada pelo Pe. Gillet, Mestre-Geral da Ordem dos Dominicanos (ordem monástica de São Tomás) como bibliografia básica sobre o grande santo dominicano e suas ideias.

INFLUENCIADOS

Foi em um dos capítulos de seus livros mais famosos, Ortodoxia (1908), que deu claramente a base para Tolkien criar a Vila dos Hobbits (mais especificadamente A Ética da Terra dos Elfos). Misturando mitologia nórdica com os valores cristãos, onde a menor e mais humilde criatura se ergue para enfrentar perigos jamais imaginados, Tolkien criou um Novo Mundo baseado no Mundo Antigo.


O Moinho da Vila dos Hobbits, por J. R. R. Tolkien (tirado do site Tolkien Brasil)

Sendo escrito como resposta a uma provocação de G.S. Street, Ortodoxia é a continuação individual de Hereges, obra que faz críticas a muitos de seu ciclo de convivência, apontando para cada escritor seus vícios. Oscar Wilde por seu esteticismo aético, H.G. Wells por seu historicismo naturalista, Bernard Shaw por um socialismo desumanizador, George Moore pelo subjetivismo ético e Rudyard Kipling pelo seu pensamento discriminatório e imperialista.



Capa do livro de Chesterton, Hereges, feita para Ecclesiae.

Se afastando da imprensa depois da morte do pai, dedicou os anos de 1923 e 1924 para redigir com tranquilidade O Homem Eterno (1925), em que expunha a sua filosofia da História, tendo como eixo o mistério de Deus encarnado - uma clara resposta ao livro História Universal de H. G. Wells, se colocando contra a visão cética, naturalista e evolucionista do amigo. Esse livro foi crucial para a conversão de Lewis, que acabou por se tornar também um dos apologistas cristãos mais importantes do século passado.


Ilustração: Dave Stevenson. Foto: Norman Parkinson/Corbis

Sua influência sobre Robert E. Howard é salientada logo na introdução do livro O Mundo Sombrio por S. T. Joshi e reforçada na biografia de Robert E. Howard por Rusty Burke. Com um conceito de que passasse as eras e o que fica é a moral, ele abriu a porta para a criação da Era Hiboriana, onde Conan foi mostrado com muitas facetas. Nela, Conan foi rei, ladrão, marinheiro, mercenário e outras profissões marginais que dependiam exclusivamente de inteligência e de força física.



Adaptação do conto A torre do elefante de R.E.H por Roy Thomas e arte de John Buscema a Alfredo Alcala

Se sua obra contribuiu para a criação de universos tão vastos, foi em um jornal familiar, o G.K.’s Weekly, fundado em 1926 junto com seu irmão Cecil, que o escritor abriu as portas para George Orwel, que em 1928 publicou seu primeiro artigo. Há especulações que um de seus romances mais famosos, 1984, seria uma resposta ao Napoleão de Notting Hill (1904) - obra preferida de Neil Gaiman, que homenageou o autor transformando no personagem de Sandman, Fiddler's Green.

Edição do jornal G.K.’s Weekly da família Chesterton
Em A Esfera e a Cruz, espécie de romance simbólico e apocalíptico, reaparece o personagem obsessivo de Chesterton, em luta implacável, mas por fim, cordialíssima, com o ateísmo desvairado da época, serve de base para Kafka e seu livro O Processo. Sobre o Chesterton, Kafka afirma: Ele é tão feliz que posso facilmente acreditar que encontrou Deus.

Uma das crenças de Chesterton era que os contos de fada eram a forma mais moralizante de se educar uma pessoa. Com eles, se pode enfrentar a realidade, mesmo que a mais dura, de uma forma não conformada mais otimista.

Toda a felicidade do país das fadas está por um fio, um único fio. Cinderela pode ter um vestido tecido em teares sobrenaturais e reluzente com um brilho que não é deste mundo; mas deve estar de volta quando o relógio bater as doze horas. O rei pode convidar fadas para o batizado, mas deve convidar todas, ou haverá conseqüências terríveis. A esposa de Barba Azul pode abrir todas as portas menos uma. Quebra-se uma promessa feita a um gato, e o mundo todo desmorona. Quebra-se uma promessa a um anão amarelo, e o mundo todo desmorona. Uma garota pode ser a esposa do Deus do Amor em pessoa se nunca tentar vê-lo; ela o vê, e ele desaparece. Uma garota recebe uma caixa com a condição de não a abrir; abre-a, e todos os males do mundo escapam para cima dela. Um homem e uma mulher são colocados em um jardim com a condição de não comerem uma fruta; comem-na, e perdem a alegria em todas as frutas da terra. - G. K. Chesterton, do livro Considerando todas as coisas (1908)
Dono de uma pena arguta, sutil e envolvente, Gilbert Keith Chesterton deixou marcas inesquecíveis em mestres da literatura como Hemingway, Borges, García Márquez e T. S. Eliot. Como se não bastasse, seus textos influenciaram decisivamente líderes de movimentos de libertação como Michael Collins (Irlanda), Mahatma Gandhi (Índia) e Martin Luther King (Estados Unidos).

Morreu em sua casa na cidade de Beaconsfield, em Buckinghamshire, Inglaterra, aos 62 anos, no dia 14 de Junho de 1936. Recebeu a extrema-unção de seu amigo Padre O’Connor (que o inspirou a criar um dos maiores detetives da época, o Padre Brown). O Papa Pio XI - que já tinha citado em suas homilias os livros de Chesterton - em telegrama ao povo da Inglaterra, escreveu: Santo Padre profundamente consternado morte de Gilbert Keith Chesterton, devoto filho Santa Igreja, dotado defensor da Fé Católica.


NOTA:
Certa vez o jornal London Times pediu a alguns escritores que respondessem à pergunta: "O que há de errado com o mundo?".

Chesterton enviou a resposta mais sucinta:

Prezados Senhores:
Eu.
Atenciosamente, G. K. Chesterton


BIBLIOGRAFIA

Maravilhoso Mundo Louco

Sociedade Chesterton Brasil

Feedback Magazine

Sociedade Chesterton Portugal

Divina Dádiva

Revista Filosofia

Contos de fadas e outros ensaios literários - G. K. Chesterton - Livraria Resistência Cultural Editora.




quarta-feira, 5 de outubro de 2016

VEJA: A história não contada do Estados Unidos (Oliver Stone e Peter J. Kuznick) [ATUALIZADO]

"EM 2000 a eleição presidencial entre George Bush e Al Gore colocou os norte-americanos diante de uma escolha clara entre duas visões distintas do futuro. Poucos recordam que exatamente cem anos antes os norte-americanos foram convocados a fazer uma escolha semelhante: os eleitores tiveram que descidir se os Estados Unidos se tornariam república ou império." - Oliver Stone e Peter J. Kuznick


O cineasta Oliver Stone e o PHD em História e diretor do Instituto de Estudos Nucleares da American University Peter J. Kuznick, se juntaram para realizara uma coisa ousada: reescrever a história dos Estados Unidos.

Veja, existe a história oficial: que os Estados Unidos são os heróis do mundo, atuando na Primeira e Segunda Guerra como ícones militares de sucesso, que são os ungidos para guiar o mundo para uma época de paz e prosperidade. Eles vem nos dizer que isso não é bem assim.


Capa da Magazine Times com o rosto de Josef Stalin

Um exemplo básico é quando lembram que o Joseph Stalin foi considerado uma das personalidades do ano da Times durante a guerra (em 1939 e 1942) e que o presidente Truman que inaugurou a Guerra Fria com as bombas de Hiroshima e Nagasaki era considerado fraco e tinha a personalidade covarde.

O brilhante trabalho documenta mais de 100 anos de história mundial e a participação dos E.U.A em tudo isso (dos governos Reagan ao atual presidente Barack Obama).

"A narrativa histórica mais importante dos últimos 100 anos." - Martin Sherwin, vencedor do Prêmio Pulitzer

Lembrando que esse blog é apartidário, e que, os livros já resenhados no debate Direita-Esquerda são da editora que nos apóia, a Faro Editorial. Os lados mostrados nesse debate não correspondem a opinião do autor, mas sim o conteúdo positivado nos livros.

Sobre a bibliografia, com vocês, a editora: