Como se perde a liberdade?
Ao longo da história, diversos autores se debruçaram sobre o tema da liberdade e sua importância na garantia dos direitos individuais.
Um destes autores foi Friedrich Hayek, economista, ganhador do prêmio Nobel e um dos expoentes da Escola Austríaca de Economia.
Em seu livro, "O Caminho da Servidão'', publicado no auge da Segunda Guerra Mundial, Hayek alerta sobre os perigos do autoritarismo e como governos totalitários podem direcionar povos inteiros rumo à subserviência.
Segundo o autor, todas as formas de coletivismo como socialismo, nazismo e fascismo resultam em supressão das liberdades individuais.
Ainda para Hayek, o Estado que tenta controlar toda a economia acaba por controlar todos os aspectos da vida dos indivíduos. O resultado é inevitável: tirania e perda da liberdade.
Mas qual a relação entre o alerta de Hayek há quase 100 anos e a realidade que vivemos hoje?
Como perceber que a liberdade está sendo ameaçada?
Alarmismo midiático. Uso do medo como ferramenta de controle. Realidades como essas podem servir de justificativa para que governantes exerçam mais poder do que deveriam.
As circunstâncias atuais refletem uma tensão permanente entre a liberdade individual e o interesse público de regular as relações entre indivíduos.
Os resultados são o controle das liberdades individuais, abusos de poder e entre outros sintomas com origem no autoritarismo.
Se o preço da liberdade é a eterna vigilância, cabe a nós o desafio de nos mantermos firmes diante ao cenário que se apresenta.
